"Somos cães a correr atrás da própria cauda, sempre à procura, longe de
nós, de algo que temos a abanar nas costas. O sentido da vida é como
aquela brincadeira perpetuada pelos cretinos que existem em todos os
empregos e que consiste em colar um papel nas costas de um colega, com
algum insulto escrito. É isso a vida, um papel colado nas costas.
Andamos a fazer figuras, a perguntar-nos a que se deve a felicidade dos
outros, e o segredo está colado nas nossas costas".
Para onde vão os guarda-chuvas, Afonso Cruz
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