Contrariar a tendência natural que o cabelo do meu filho tem de se assemelhar ao famoso penteado "à Paulo Bento"
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
REVOLTADA!
Alguém sabe dizer-me qual o critério economicista ou razão de outra espécie que levou o Metropolitano de Lisboa a reduzir o número de carruagens em cada composição (para já só na linha verde, mas aparentemente esta é uma medida que abrangerá a totalidade dos percursos)?
A lógica é: aumentam-se os preços dos bilhetes/passes, baixa-se a qualidade do serviço. CLAP CLAP CLAP, bela lógica sim senhora...
O que vão fazer a seguir? Apagar as luzes nas estações, para poupar electricidade, desligar elevadores escadas/passadeiras rolantes (ah, esperem! esta já fazem à descarada!), tirar bancos das carruagens e leiloá-los ou vendê-los na feira da Ladra para fazer uns troquinhos extra?
Acordem-me quando a crise acabar, sff!!!
A lógica é: aumentam-se os preços dos bilhetes/passes, baixa-se a qualidade do serviço. CLAP CLAP CLAP, bela lógica sim senhora...
O que vão fazer a seguir? Apagar as luzes nas estações, para poupar electricidade, desligar elevadores escadas/passadeiras rolantes (ah, esperem! esta já fazem à descarada!), tirar bancos das carruagens e leiloá-los ou vendê-los na feira da Ladra para fazer uns troquinhos extra?
Acordem-me quando a crise acabar, sff!!!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Obrigada, Duchess
A MGPC sente esta distinção como um miminho adorável e aceita-a por vir de quem vem, mas tenho que ser honesta e confessar que não me considero propriamente, a não ser no sentido instintivo/animal da maternidade (de que tão bem falas no teu post), uma mãe-coruja. Talvez esteja mais para mãe-leoa (que adooooooooooooooooora lamber a sua cria).
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O que vale é que hoje é sexta, que é como quem diz TGIF
talvez o facto de estar a escrever sobre ideação suicida, ansiedade, doença bipolar e depressão não ajude muito ao meu estado de espírito
Resquícios do Carnaval
Tirámos as lentes a uns óculos de cinema 3D. Ele transforma-se num Clark Kent meets Mad Men. Eu pareço a Betty Feia.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
é que é mesmo isto, Álvaro de Campos
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
it's killing me
a pressão insustentável de ter que gerir/conciliar as vontades de toda a gente menos as minhas
um mantra a reter
Bem sei que tenho uma criança de pouco mais de um ano, mas confesso que me faz um bocadinho de confusão ter sempre a casa de pantanas. Teoricamente, tenho plena consciência de que o que este poema diz é rigorosamente verdade, mas às vezes desce sobre mim um ímpeto de Gata Borralheira que me faz ficar (muito!) nervosa com bolas espalhadas pela sala, migalhas nos sítios mais improváveis, pilhas de roupa por lavar, loiça por tirar da máquina... E ao mesmo tempo uma vontade enorme de aproveitar o tempo (já de si tão pouco) com o pirralho. E levo cada raspanete do marido de cada vez que me queixo de que a casa está desarrumada... Mas, sei que no fundo ele tem razão... É respirar fundo e relaxar... Porque há tempo para tudo!
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
somebody slap me in the face
por aqui trabalha-se, mas com a sensação (desde ontem de manhã) que esta semana vai ser mais curta, que ainda vai haver um dia feriado...
Faz hoje 14 anos
que trocámos o nosso primeiro beijo. O primeiro de tantos que viríamos a trocar... Às vezes perguntas-me, com doçura, quantos beijos na boca é que nós já demos? Milhares? Milhões? Não sei quantos foram, muitas constelações deles, infinitos ao cubo, respondo... Mas aquele primeiro é, sem dúvida, o que recordo com maior clareza... Porque é da natureza humana celebrar as primeiras vezes, com uma veemência diferente das restantes vezes. Mas, no fundo, são essas vezes - as restantes - que tornam as coisas realmente importantes e especiais. Como seria a nossa vida se depois desse primeiro beijo não tivessem vindo outros, tantos, tão bons, tão reais...? Uma questão impossível de responder... Lembro-me de outros beijos, tão bons ou melhores ainda que esse primeiro. Tal como me lembro de momentos, sons, cheiros, sítios que são só nossos. Acho que se calhar o segredo para a felicidade vem dessa partilha, dessa cumplicidade a todos os níveis. 14 anos de amor, amizade, partilha, companheirismo, mas acima de tudo de muita CUMPLICIDADE. Essa cumplicidade foi/é o cimento da nossa união. E não é por acaso que rima com felicidade.
Me, me, me!
Não sei se por fazermos anos no mesmo dia ou pelas semelhanças físicas evidentes, sempre gostei da Wendy James. 32 anos. Rugas? Flacidez? Tictoctictoc? Hoje, Honey, I don't care! :)
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
É bonito? É. Mas é só.
É difícil enxotar da cabeça o esterotipo do americano limitado, siderado perante um filme mudo. "Como é que nunca ninguém tinha pensado nisto?" Actores fabulosos, é um facto, história bonita, é um facto, um cão delicioso, outro facto. Mas chega com dificuldade às minhas quatro estrelinhas e só me deixou a suspirar pela versão restaurada do Metropolis, esse sim uma obra prima.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Mimo(s)
Desde cedo (7 ou 8 meses) que o M. gosta de agarrar no biberão e beber o seu leitinho sozinho, mostrando que é (e será) um menino muito independente. Eu sento-o na cadeira da papa, reclino o encosto e ele delicia-se com a sua primeira refeição do dia.
Já a minha madresita, acha que D. Pingente precisa de mimo, pelo que o leitinho da manhã é sempre dado ao colinho da vovó... Ainda hoje foi neste cenário que os deixei, ao sair de casa para o trabalho...
Está-se mesmo a ver quem precisa de mimo, não é? ;-)
Já a minha madresita, acha que D. Pingente precisa de mimo, pelo que o leitinho da manhã é sempre dado ao colinho da vovó... Ainda hoje foi neste cenário que os deixei, ao sair de casa para o trabalho...
Está-se mesmo a ver quem precisa de mimo, não é? ;-)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
valter hugo mãe
Quis alguém que eu fosse estranha. E a prova disso é que poucas coisas me resultam tão sedutoras como alguém que escreve bem. Alguém que vira, revira, usa, inventa e domina a língua. A minha, sobretudo, porque as outras são actores secundários. Como todas as paixões dignas desse nome, deixa-me entalada entre a vontade de partilhar a descoberta e o desejo egoista de a guardar só para mim para que não a gaste quem não a merece. Mas depois lemos coisas que nos enchem tanto que parece que a nossa caixinha não tem volume para a guardar só para nós. valter hugo mãe, casa comigo.
"porque a sua morte me aterroriza. não passa, américo, não passa. a morte dela não passa. o américo esperou uns segundos por que me acalmasse. procurou um silêncio limpo como uma folha muito limpa onde pudesse escrever uma frase mais digna e disse, um dia essa saudade vai ser benigna. a lembrança da sua esposa vai trazer-lhe um sorriso aos lábios porque é isso que a saudade faz, constrói uma memória que nós nos orgulhamos de guardar, como um troféu de vida. um dia, senhor silva, a sua esposa vai ser uma memória que já não doi e que lhe traz apenas felicidade. a felicidade de ter partilhado consigo um amor incrível que não pode mais fazê-lo sofrer, apenas levá-lo à glória de o ter vivido, de o ter merecido. tenho até inveja de si, senhor silva, porque eu tenho trinta e um anos e estou por aqui solteiro, já não vou a tempo de ter cinquenta anos de uma grande paixão."
A máquina de fazer espanhóis, valter hugo mãe
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Hoje estou piegas
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Obrigado
Este texto é obrigatório.
Obrigada eu, Zé Luís.
Porque esta é uma palavra que, infelizmente, está a cair em desuso.
Porque dar graças é um exercício que faço com frequência (com muito mais frequência depois de ter sido mãe, é engraçado...). Ajuda-me a por as coisas em perspectiva e a redefinir prioridades, potencia o auto-conhecimento, tranquiliza-me...
Obrigada eu, Zé Luís.
Porque esta é uma palavra que, infelizmente, está a cair em desuso.
Porque dar graças é um exercício que faço com frequência (com muito mais frequência depois de ter sido mãe, é engraçado...). Ajuda-me a por as coisas em perspectiva e a redefinir prioridades, potencia o auto-conhecimento, tranquiliza-me...
Porque há sempre alguém/algo pelo qual podemos/devemos estar gratos.
Porque o JLP é um dos nossos grandes escritores.
Porque sim.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Não é uma música do José Cid, mas podia ser...
No dia em que o sogro faz anos, há alegria e fondue pró jantar.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
de chefs a enfermeiros
Um retrocesso no estado de saúde do baby monkey obrigou-nos a passar de chefs a enfermeiros... Nestas coisas da maternidade há sempre uma primeira vez, já aqui o disse... Umas são melhores que outras, é um facto. Hoje foi dia da primeira ida à urgência. Monkey baby está bem, medicado até aos olhos (o que até convém dado, que um dos males que o afecta é uma conjuntivite), mas bem-disposto e comilão como sempre! Os scones e os crepes foram trocados pelo Atrovent e um por antibiótico que cheira a bavaroise de ananás (lá está a comida outra vez, irra!!!). Beijos, abraços e bom fds.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Temo o pior!
Este fim de semana, à conta da valente carraspana que trago (baby M. já está melhorzinho, mas ainda tem tosse), os planos não vão muito além de borregar em frente à lareira. Não sei se é do frio, se é de andar a visualizar essas páginas do demo que dão pelo nome de blogs de culinária, ou de ter lido os conselhos da Direcção-Geral de Saúde sobre como fazer frente ao frio (a DGS recomenda a ingestão de alimentos calóticos e eu cá obedeço!), mas já só me imagino com a mão na massa, a cozinha aquecida pelo forno e a casa a cheirar a bolos acabados de fazer... O marido já me implorou que faça scones (quentinhos com manteiga, ai meu Deus!) e a minha cabeça só pensa em crepes com chocolate quente... Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que desgraça!
Sabem quem é que eu admiro imenso?
Aquelas pessoas que conseguem andar a cirandar pela casa toda enquanto lavam os dentes.
Eu cá babo-me imenso e não posso afastar-me nem um milímetro do lavatório.
Sinais de alerta
Reparar no médico que temos as cuecas vestidas do avesso.
Constatar ao fim do dia que voltámos a vesti-las do avesso depois da consulta.
Há coerência pelo menos, não está tudo perdido.
Constatar ao fim do dia que voltámos a vesti-las do avesso depois da consulta.
Há coerência pelo menos, não está tudo perdido.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
14
Isto de ter filhos é tão giro que até nos impõe uma nova relação com o factor tempo. Primeiro conta-se a vida em semanas, depois em dias, depois passamos a contá-la em meses, sem pressas... até à altura em que os anos começam a ser a bitola em termos etários.
Aos 14 meses (completados hoje), baby monkey está... CONSTIPADO! Com a carraspana da (curta) vida dele! Ele é ranho e tosse para dar e vender! Mas, pelo menos, tem alguns amigos novos: como o Actifed (xarope), esse querido que até tem um efeito colateral almejado por muitos progenitores (a sonolência) - não é o caso, que o nosso M. não dá grandes chatices nesse departamento.
As últimas três noites têm sido de sinfonia lá em casa: ele tosse para um lado e eu tusso para outro.
Mas reina a boa-disposição e isso é que importa.
Aos 14 meses (completados hoje), baby monkey está... CONSTIPADO! Com a carraspana da (curta) vida dele! Ele é ranho e tosse para dar e vender! Mas, pelo menos, tem alguns amigos novos: como o Actifed (xarope), esse querido que até tem um efeito colateral almejado por muitos progenitores (a sonolência) - não é o caso, que o nosso M. não dá grandes chatices nesse departamento.
As últimas três noites têm sido de sinfonia lá em casa: ele tosse para um lado e eu tusso para outro.
Mas reina a boa-disposição e isso é que importa.
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