quarta-feira, 30 de março de 2011

isto não é um blog de culinária [3]


Em casa, a minha avó sempre foi a dona dos tachos. Para além do cozido à portuguesa, há uma sobremesa (também muito tradicional na cozinha portuguesa) que a minha avó faz como ninguém: ARROZ DOCE.
Nos Natais e nos aniversários lá estavam as tacinhas de barro, com o cremoso arroz doce que a minha mãe pacientemente enfeitava com canela, sempre com os mesmos desenhos. Eu tentei sempre contribuir com a minha preciosa ajuda na feitura desta sobremesa e sempre me calhou a parte mais difícil: rapar o tacho no final, com a colher de pau! Não é p'ra todos... ;-)
Por ser uma receita "sagrada" nunca na minha vida de três décadas havia ousado fazer arroz doce... Hoje foi o dia! Achei esta receita - que é por si só uma delícia (já vos disse que gosto muito deste blog?) - e pus mãos à obra! Porque ultimamente o meu marido parece que anda com desejos de arroz doce... Ele que não gosta de sobremesas, sempre que agora vamos comer fora, pede arroz doce. E porque hoje preciso de um miminho... Com esta receita, o último dia de licença de maternidade ficou muito mais doce!


segunda-feira, 28 de março de 2011

A minha tia-avó é melhor do que a tua! *




* ou de como eu deveria fazer um blog para a tia B. comercializar as coisas maravilhosas que faz! Diz ela que não tem jeito para fazer preços, imaginem!

M&M

sexta-feira, 25 de março de 2011

Back to (social) life!

Amanhã temos o primeiro jantar de amigos, fora de casa, sem bebé M.
Será que ainda sei conversar com adultos?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Rir é mesmo o melhor remédio



Alegremente roubado daqui.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tenho dito!

Amanhã a tarde vai ser dedicada a moi même.
Ele é mãos, ele é pés, ele é cabelos... Só fica a faltar uma bela massagem. Preciso taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanto de uma massagem à séria!

Los pirineos son biutiful

categoria 5 *

sábado, 19 de março de 2011

I (heart) daddy









quinta-feira, 17 de março de 2011

Cenas de maternidade #5

Ainda aqui não dissertei sobre essa actividade maravilhosa e que tem dominado grande parte dos meus dias que dá pelo nome de ginástica pós-parto.

Eu, pessoa completamente avessa a ginásios (não a exercício físico, entenda-se), tenho arrastado os meus cotos 3x por semana para aulas de exercício específico para mamãs recentes e... por muito que me custe a admitir... até tenho gostado! É bom sair de casa com o M., estar com outras mamãs e fazer aquilo que sempre disse que não faria que é competir saudavelmente acerca das "habilidades" dos nossos filhos ("ah e tal, o meu filho já faz isto e o teu?")... É mais forte do que nós, a sério... Deve vir com o "pacote gravidez", a par do défice cognitivo transitório e outras coisas bonitas que tais...

Bom, mas vamos ao que interessa: afinal o exercício compensa mesmo! (e eu a pensar que meio mundo andava enganado...) Ao final de 2 meses de ginástica, o meu relatório de avaliação física (neste centro de pré e pós parto efectuam-nos uma meticulosa avaliação física que envolve medição de pregas de gordura no corpo todo e pesagem numa balança que só lhe falta servir cafés!) não podia deixar-me mais orgulhosa! Perdi 1 kg (o que até nem é o mais importante no que toca à recuperação), ganhei massa livre de gordura, reduzi todas as pregas adiposas e, pasmem-se, o volume abdominal reduziu consideravelmente (graças a uma pequena maravilha chamada ginástica hipopressiva).

Mas continuo a não gostar de ginásios... Há coisas que não mudam!

terça-feira, 15 de março de 2011

Cenas de maternidade #4 *

Filho, tinhas que acordar logo no momento em que eu estava no elevador com o Matthew McConaughey? No outro dia não acordaste quando eu estava em casa do Nicolas Cage...

*ou de como os meus sonhos estão cada vez mais estranhos.

domingo, 13 de março de 2011

se não tiverem nada para fazer

passem uns minutos divertidos a jogar isto.

isto não é um blog de culinária [2]

Há dias, a conselho da macaca, resolvi fazer esta receita.
Nunca tinha feito muffins/queques/madalenas ou afins, mas tinha umas formas novas de silicone tão giras a pedir para serem estreadas... e assim foi!
Não adicionei as sementes de papoila porque não consegui encontrá-las à venda em nenhum lado e substitui o açúcar em pó por açúcar "normal", isto é, açúcar branco refinado. O resultado: pequenas nuvenzinhas de sabor a limão, tão fofas, mas tão fofas... que marcharam logo duas, acabadinhas de sair do forno!


É uma receita super fácil de executar e só tem um senão... é que estes muffins desaparecem em menos de nada!!

isto não é um blog de culinária [1]


Hoje nasce uma nova rubrica (enquanto não avançamos com um novo blog, que isso dá um pouco mais de trabalho...)! Porque somos umas macacas comilonas, porque gostamos do mundo da culinária, porque até fazemos umas coisas bem gostosas e... porque sim!

quarta-feira, 9 de março de 2011

ó pá, e eu que achava as músicas do david fonseca irritantes

No outro dia de manhã dava de mamar ao M. no meu quarto, partilhávamos aquele momento mágico ao som da rádio e passou uma música nova que desde logo me soou especial... Hoje descobri este vídeo no YouTube e apeteceu-me partilhar com vocês, "the special ones", os que sabem quem eu sou... E dedico-a também ao M. que, aos poucos, me vai tornando numa pessoa muito melhor e me faz descobrir quem eu sou realmente.

terça-feira, 8 de março de 2011

A nós

terça-feira, 1 de março de 2011

Das alcunhas

Não sou grande fã... Mas ao M. chamam-lhe de tudo e confesso que a algumas até acho graça e também as uso:

caganita
txutxuquinho

quiquinho

chouriço

lombriga

compadre

boneco

3 (Parte II)

Estes três meses passaram a voar...
Foram três meses de grandes emoções, muitas delas a estrear!
A maternidade é tudo o que dizem por aí e muito mais... É perceber que os nossos limites vão muito para além do que imaginávamos. É um aguçar dos nossos sentidos e da nossa sensibilidade. É ser invadida por certezas e conhecimentos (e claro muitas dúvidas) que até há bem pouco tempo não habitavam em nós. É sentirmos uma tranquilidade que nos parecia impensável sentir perante um ser que depende inteiramente de nós. É aprendermos a conhecer alguém tão profundamente, mais até do que a nós mesmos. É querer mostrar este nosso amor maior ao mundo... É fazer figuras ridículas até mais não... É viver um milagre diário, o milagre do amor em estado puro, bruto.

Passados três meses sou capaz de chamar "meu filho" ao M., mas ainda não me consigo auto-intitular de "mãe"... Talvez por ser um papel muito exigente. Ou talvez porque as palavras ainda não estão ao alcance do M. e só quando o ouvir a dizer "mãe" terei essa noção. Para já, brinda-nos com sorrisos que lhe iluminam todo o rosto e o meu coração (de mãe).

3


Aos três meses, a vida do M. tem muitas cores... e tenho a certeza que é feliz.
E isso basta-me!