Ronha*

Palavra que, a par com "nada", designa algo que gosto particularmente de fazer, especialmente ao fim de semana. Não ter planos, não ter horários, não ter nenhuma vontade irreprimível de ocupar o tempo com uma actividade concreta...

Eu sei que a macaca bzana me entende.
(By the way, tenho saudades vossas macacas!!!)

E isto tudo para vos desejar:

BOM FDS

* É favor ignorar esta definição. Mas afinal quem é que escreve isto???

What's with babies?

Hoje fui almoçar com a semi-nómada e com o seu rebento que, com um mês e meio, já está tão crescido e diferente do dia em que o conheci... Foi no dia 19.07.08 - o do casamento - e o J. ainda só tinha 7 dias. A mãe estava cansada, mas bonita e feliz como nunca (sabes quão feliz fiquei com a vossa visita nesse dia, não sabes?)

Hoje também... Aliás, hoje estavam os dois ainda mais bonitos que naquela manhã (em que eu estava deslumbrada com tudo, é uma verdade. Foram muitas emoções caramba!).

Hoje estava com uma roupinha linda, com ouriços, oferecida pela Macaca!!! Hoje pude olhar para ele com mais calma e sobretudo houve tempo para que ele me olhasse. Ver como interage com o mundo que o rodeia, a maneira de brincar com as mãos, o ar consolado que faz ao mamar...

"Esquema infantil de Lawrence", diz-me a semi-nómada (psicóloga), respondendo à minha questão. Talvez... Eu acho que é amor... Do mais puro, genuíno e visceral que pode existir. A semi-nómada (mãe) também o sabe.

Isto é o que acontece quando temos que fazer pesquisas na imprensa regional

Outeiro Seco – Chaves
“Rolinha” esperou cinco horas pelo veterinário

Em Outeiro Seco, Chaves, uma carroça onde seguia Maria Costa, uma idosa de 77 anos, foi abalroada por um carro, quando se preparava para regar.

Pouco passava das 7h15 horas, de segunda-feira, quando a colisão se deu. Maria, tal como faz habitualmente, ia regar, mas no caminho que liga Outeiro Seco a Vila Verde da Raia, um carro saiu de mão e embateu contra a égua que puxava a carroça onde seguia, projectando-os para a valeta.

O carro, ao que conseguimos apurar, era conduzido por um indivíduo de nacionalidade brasileira que viria de Espanha, onde trabalha como porteiro de uma discoteca. Segundo os vizinhos o condutor terá adormecido e Maria Costa, que se apercebeu do que lhe ia acontecer, só teve tempo de gritar “Ai, ladrão que me matas. Mal acabei de dizer estas palavras, já tinha batido na Rola”.

Por norma, tal como confirmou Mariana, a filha de Maria Costa, “a minha mãe anda sempre com a égua pela rédea e ainda bem que lhe deu para subir para a carroça, pois era o fim dela”.

O carro ficou em cima da égua e a carroça tombou para o terreno da berma da estrada, confirmou, banhada em lágrimas, Maria Costa que desesperava com a demora do veterinário, pois apesar do acidente se ter dado às 7h15, o animal, o único ferido, esteve seis horas à espera de um veterinário, que teve de vir de Vila Real.

O animal, que ficou gravemente ferido numa das patas dianteiras, teve de ser desviado para um terreno contíguo à estrada, onde esteve, sempre acompanhado por Maria, mais de seis horas para ser visto por um veterinário.

Mariana, a filha, contactou nove profissionais, mas nenhum se mostrou disponível para tratar a égua. “Uns porque estavam de férias, outros porque não faziam serviço com animais de grande porte”, explicou indignada com a situação Mariana Costa que só depois das 12h30 viu a Rola ser assistida por um veterinário do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Ao final da tarde, o veterinário que assistiu a Rola conseguiu imobilizar-lhe a perna e tapar-lhe os restantes ferimentos, garantindo que o animal “não tem nenhuma fractura de gravidade”.

Na terça-feira, a visita do veterinário repetiu-se e o medo de ter de abater o animal foi posto de parte, tranquilizando a família, que temia pela reacção do pai, que recupera de uma intervenção cirúrgica.

“Se a égua morre, o meu pai vai também,” disse Mariana, garantindo que a Rola é um animal dócil e uma companheira inseparável do pai nas lides do campo.

Ao final do dia de terça-feira, tal como confirmaram os filhos, depois de voltar a ser examinada, Rola já comia e isso fazia com que Maria Costa ficasse, também ela melhor, pois não tinha conseguido “pregar olho toda a noite”.

in "A Voz de Chaves"

Ainda não consegui parar de rir...

SDA*

Estou com uma crise aguda!!!

Há semanas que não compro roupa, a minha mais recente aquisição foi um aspirador e descobri que afinal até gosto de passar a ferro...

M-E-D-O

*Síndroma Doméstica Aguda

19.07.08

Mágico
Intenso
Único
Simples
Inesquecível

Foi assim o dia em que os macacos celebraram o amor e a cumplicidade que os une.

Back to life, back to re-a-li-ty

De volta à redacção, por ora vazia...
De volta ao trabalho, de regresso a uma rotina que, confesso, já me fazia alguma falta...

Lua de mel - só um cheirinho...

Falta um bocadinho "assim"!

Introspecção

Palpita-me que estou a fazer alguma coisa mal quando me apercebo que, ultimamente, a primeira coisa que me apetece quando saio do ginásio é uma cerveja bem fresquinha.

Ainda bem que ninguém vai de férias para a Geórgia

"Georgia and Russia edge towards war over South Ossetia"

suspiro

Vai Nélson, vai Nélson!

Vá, pessoal!

Tudo a dar as mãos e a acender velinhas para que o Nélson Évora salte melhor do que fala!

Pérolas à beira mar

Nos raros momentos em que levantei a cabeça da areia e mexi um músculo (para rir) foi quando ouvi estas pequenas pérolas:

Criança 1: Mano, vens comigo à água?

Criança 2: Agora não me apetece.

Criança 1: Ai é?? Se eu morrer afogado 'tás lixado!

Criança adorável dirige-se em alto e bem som à mãezinha que se aproxima, vinda das dunas:

"Foste fazer as tuas necessidades, mamã?"

E só encontraram um?

Eis o que acontece quando o trabalho não abunda em cima da secretária e se resolve fazer a ronda de toda a imprensa portuguesa.

"Fez sexo com 400 vacas
A polícia brasileira deteve um homem que terá mantido relações sexuais com 400 vacas. Getulino Paraízo, de 53 anos, confessou que não gosta de mulheres e só se excita com vacas e cavalos. "

in Correio da Manhã, 06.08.2008

Bifurcações

O meu escritório fica numa das principais ruas da cidade. Ao fundo desta rua há um túnel que nos leva para fora da cidade. À direita da rua, apenas a escassos metros do túnel, é a entrada para a garagem do escritório.
Não há um único dia em que eu venha de carro para o trabalho em que não pense: "É hoje que vou acelerar e entrar no túnel."
Ainda não foi hoje.