sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Troca de sms


Macacãozão: "Grande dilúvio!"

Eu: "Grande neura!"

Mumbombaim


Mumbai ou Bombaim? Bombai ou Mumbaim? Ou Bumba-aí?Ou Mombaqui?

Acho particularmente delicioso quando a actualidade de repente tem de centrar todas as atenções numa localidade cujo nome desconhece. Dá sempre resultados divertidos e é particularmente sádico ver a forma como os jornalistas chutam para canto ou fingem que não reparam porque assim pode ser que mais ninguém repare ou apenas como, assumida e simplesmente, dão bronca.

Querem exemplos? Espreitem o artigo de hoje do Público sobre os ataques na capital financeira da Índia (exemplo de chutar para canto). A jornalista começa por referir "Mumbai [o actual nome de Bombaim]" e a partir daí vai saltitando de um para o outro qual elefante de nenúfar em nenúfar. Tá mal. Tá errado. Ou um outro, agora os dois? Isto é o quê? Risque a opção correcta? Un-do-li-tá? Públicozinho, só te temos a ti *, marca a diferença por favor. E pela positiva, já agora.


E já agora, o serviço público:


"Em 1995, o governo local repudiou a versão oficial inglesa do nome da cidade (Bombay) em favor da forma oficial marata मुंबई, transcrita como Mumbai (...).

Alguns argumentam que a forma inglesa Bombay (e, por conseguinte, a portuguesa Bombaim) representa uma atitude colonialista dos anglófonos e dos lusófonos, que teriam criado os termos Bombay e Bombaim, ao arrepio das formas nativas para o local. Os defensores da forma Bombaim em português salientam (...) que as versões Bombay e Bombaim são apenas adaptações da forma original marata (Mumbai), da mesma maneira que as línguas inglesa e portuguesa adaptaram para si o topónimo italiano Firenze (Florence e Florença, respectivamente), sem que se cogitasse de colonialismo neste caso."


Recordo ainda que algo semelhante se passou com Pequim, quando pediu oficialmente ao mundo mundial que adoptasse a forma Beijing em vez de Pequim (ou Pekin, Péquin, etc). O pedido fica feita mas cabe aos países decidir se o aceitam ou não, em função das regras e características da respectiva língua. Não vejo motivo para ser diferente neste caso, o problema é que mais uma vez ninguém decide nada na língua portuguesa - a não ser os brasileiros, claro está.
* E ao Expresso, claro...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

AMEN!

Notas soltas sobre a minha incurável relação de amor/ódio com o Natal

Não é fácil de explicar...
E o próximo mês não vai ser fácil...

O dilema dos presentes!

Há momentos em que me apetece enfeitar a casa toda, comer bolo-rei, aprender a fazer filhoses e azevias... E depois há os momentos em que o simples acto de olhar para uma montra se torna doloroso!


Família unida... ou não!!

Não sou daquelas pessoas que adoram o Natal, que deliram com as iluminações, que vão em romaria ver a ávore de Natal da Zon (este ano é da Zon, não é?), mas também não me posso descrever como uma daquelas pessoas que só de ouvirem a palavra Natal têm q ir a correr para o psicólogo (ATENÇÃO: não tenho nada contra esta classe profissional! Que a minha rica mãezinha até fazia muita questão que eu tivesse estudado Psicologia...).

É uma relação de amor/ódio esta que desenvolvi com o Natal, como todos o conhecemos. E não há muito a fazer... Apenas esperar que passe... O Natal, e não o meu dilema, porque esse sei que já não se resolve!

Dos abraços...


Um atraso matinal não é, por norma, agradável, nem sinal de que o dia vai correr bem...

Mas, por vezes, alterar a nossa rotina, nem que seja por alguns minutos, permite-nos viver momentos especiais e boas coincidências.

Hoje foi um desses dias... Entrei esbaforida na primeira carruagem do metro, depois de o maquinista me ter visto a descer as escadas a correr e ter amavelmente esperado por mim. Ainda nem tinha recuperado o fôlego quando me apercebi que a pessoa que acabara de empurrar para evitar ficar esmagada entre as portas era a I.S.

A I.S. é uma daquelas amigas que mesmo quando estamos muito tempo sem nos ver, a cumplicidade está sempre lá, e preenche-nos de uma maneira incrível! A I.S. é uma amiga com quem troco sempre um daqueles abraços que nos aquece, mesmo numa manhã fria como a de hoje.

Gosto de abraços, gosto do teu abraço I.S.!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008


Há muito que não tinha uma segunda-feira tão produtiva

domingo, 23 de novembro de 2008

These boots are made for walking

O Dr Jivago passou por Bruxelas no fim de semana. E trouxe a Sibéria.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

It's the weekend, stupid!

A Ilha dos Amores Infinitos - Daína Chaviano




E assim ficamos um pouco mais preenchidos... é o que sinto sempre que termino um livro.
Desta vez, não vou falar da história (porque corria o risco da Macaca distorcer tudo), vou apenas dizer que gostei muito.
Obrigado Ideafix pelo belo presente de aniversário e por me teres dado a conhecer Daína Chaviano.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Somos uns tristes

Ora vejam

Alzheimer auto-induzido

Passar dois dias inteiros a escrever (pensar, sonhar e respirar) sobre Alzheimer, neuropsicologia, medicamentos anticolinesterásicos, demências e gerontopsiquiatria...

... é para esquecer!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Em piloto automático


Há dias em que os temas que temos em mãos são tão interessantes e nos dão tanto prazer, que fazer uma notícia, um artigo ou uma reportagem não é simplesmente trabalhar... É escrever, é investigar, é interpretar, é ficarmos irremediavelmente zangados ou estupidamente felizes... É sentir!! É gostarmos e termos orgulho daquilo que fazemos!

E depois, há ou outros... Os dias em que ligamos o piloto automático e escrevemos por escrever, sem alma, sem magia, em que o martelar das teclas não é mais do que um ritmo mecânico e sem sentido... Hoje é um desses dias. Esta é uma dessas semanas...



terça-feira, 18 de novembro de 2008

Parabéns!

Falling Down

Falling Down, Joel Schumacher, 1993
"An unemployed defense worker frustrated with the various flaws he sees in society, begins to psychotically and violently lash out against them."


Lembro-me de ter visto este filme há mais de 15 anos. Não recordo os pormenores da história mas não esqueci a sensação de que aquilo podia acontecer a qualquer um. Um homem normal que um dia se passa com a injustiça da sociedade e começa a reagir à medida. Toca de encher de balas tudo o que lhe parece intolerável e que se fartou de suportar.

Ora e porque é que me lembrei disto agora, estarão vocês a pensar enquanto fecham a porta de casa a sete chaves e vão vestir o colete à prova de bala?

Estava eu à procura do NIB da minha conta bancária quando resolvi, estupidamente (PUM PUM PUM) consultar a "situação" do meu empréstimo, que contraí (sim, o mesmo verbo que se usa para as doenças) há precisamente 3 anos. Não querendo estar a escarrapachar a minha desgraça, posso dizer que descobri que estou neste momento a pagar a abater a anorética quantia de 50euros mensais. O resto são jurinhos. Money, money, money do meu suorzinho para o banquinho. O valor que me ROUBAM da conta todos os meses é na verdade 17 vezes superior ao que eu estou a abater. Em 3 anos de 17x50 abati 2000 euros de uma dívida que estará paga quando tiver bisnetos. E o meu país deixa. E o meu país dá-lhes a mão quando eles se vão abaixo.
Quando é que os bancos começaram a poder chular vergonhosamente as pessoas com o aval do Estado? Estamos a falar de uma casa, um bem essencial para que eu possa viver, trabalhar, produzir e contribuir para a sociedade. Quando é que se decidiu que era normal cerca de 80% da população (os outros 20% são donos de bancos que chulam os restantes 80%) viver com a corda na garganta por um bem essencial? Pior!!!Viver com a corda na garganta e com um pézinho dos bancos a empurrar para baixo a vida toda.
Chupistas. Depois não se admirem.

Awkwardness

Sentimento experimentado por quem sai de casa às 8h30 e percebe, 15 minutos depois, que a bainha das calças que demorou cerca de 2 horas a fazer afinal tem aproximadamente menos 3 cms do que o suposto. Pelo menos numa das pernas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

I'm in the mood for...

Endotermicus animalae

"Hibernação é um estado letárgico pelo qual muitos animais endotérmicos, em grande maioria de pequeno porte, passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. Os animais mergulham num estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência."
Então é isso, sou um animal endotérmico em hibernação.
Sabem aquela sensação reconfortante de descobrir justificação lógica para comportamentos pouco saudáveis em sociedade? Se não sabem é porque nunca viveram num país onde o sol é uma excentricidade.
Dêem-me uma gruta, por favor. Regresso lá para Março.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Acabo de descobrir

que estou há 10.414 dias neste mundo!

As contas que eu agora podia fazer a partir daqui... Mas não tenho tempo!!!


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Duo Sãolindas vs Trio Sãotãobônitás!

Macaca,
em primeiro lugar desculpa "postar" este videoclip depois de uma música tão bonita como a tua, mas não resisti!
Mandaram-me por mail esta pérola da música portuguesa e não consegui parar de rir.
As vozes do duo Sãolindas (não sei onde), a coreografia fantástica (que gestos são aqueles????); as excelentes bailarinas (NOT! até eu danço melhor!) e o namorado (LOL!! que beijo é aquele?! Que presmíscua... sua doida!)... compõem o vídeo do ano!

Mas no fim disto pensei... porque não formarmos o trio Sãotãobônitás?!! Tenho a certeza que faríamos melhor figura!!! :)

Agora vejam este momento de pura Poesia...

Hoje eu quero apenas uma pausa de mil compassos

Esta música faz parte da minha lista de coisas perfeitas. Daquelas tão bonitas que têm de ser partilhadas.

Unidade na diversidade

Hoje fiquei a saber, através do artigo Legumes tortos de regresso aos mercados do Público, que "Os frutos e legumes de formas e dimensões menos elegantes, como os pepinos curvos, as cenouras nodosas ou beringelas tortas, vão poder voltar a ser comercializados na União Europeia (UE) a partir de Julho, graças ao fim da calibragem obrigatória que foi ontem decretado pela Comissão Europeia".

Isto porque a comissária europeia responsável pela agricultura considera que "Em época de elevados preços agrícolas (...) é absurdo deitar fora produtos perfeitamente comestíveis pela simples razão de que têm uma forma irregular".

Porque se os preços não estivessem altos já não era absurdo deitar fora legumes tortos, certo? Não, errado. Não sei bem se fico aliviada por alguém ter chegado a esta conclusão ou indignada por outra coisa alguma ter sido aceite.

Estranhamente, ou não, as federações agrícolas estão contra porque "o fim do calibre abre a porta à invasão de produtos de menor qualidade provenientes de outras partes do mundo". Conclui-se desta afirmação que: os produtos de menor qualidade vêm de outras partes do mundo e nunca de Portugal e que uma cenoura torta é uma cenoura de menor qualidade.

Quem nunca ficou com azia depois de comer uma cenoura torta, levante o braço! Quem nunca ficou de caganeira depois de comer uma batata com altinhos lance a primeira pedra (mas só pedras, batatas não porque podemos ficar indispostos se não for lisinha)!

And your name is?

Querido James.
Não ponhas essa cara de mau porque quem tem razões para estar zangada sou eu. Desta vez nem vale a pena fazeres boquinhas.
Portaste-te mal. Ou melhor, ficaste aquem das expectativas, que é como quem diz "foste fraquinho". É verdade, as perseguições de carro estão lá, a receita da bebida também, dás uns belos duns enxertos nos maus da fita, mas e a intriga que eu geralmente não chegava a perceber muito bem de tão embrulhadinha que costuma ser? Esta história é basicazinha. E a mulher fatal? É aquela russa disfarçada de Obama? Eu sei que nenhuma superará a nossa Eva Green, mas também...E o habitual pinanço escandaloso? Comé? E o "my name is Bond, James Bond"? Já não havia tempo? Imagina que eu até não me lembrava do teu nome e estava suspensa à espera desse momento?
Portaste-te mal, James. Foste fraquinho. Não foste mau, mas também não foste Bon(d).
E só por isso, mas mesmo só por isso, levavas um tautau. O que seria Bond se ver.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Esta história da violência nas escolas...

... dá que pensar!


O que é que mudou do nosso tempo para cá?
Foram os alunos?
Ou terão sido os professores?
É que nós também fazíamos coisas assim para o mázinhas, mas nunca me pareceu que as consequências fossem tão graves quanto hoje em dia...

Façam o favor de se manifestar sobre este tema...
Todos os contributos são bem vindos!

Eu sofro da síndrome de Charlotte

Ontem revi o Sex and the City - The Movie...

A primeira vez que o vi, em Junho, foi num cinema em Bruxelas, na companhia das duas Macacas e da Rosa. Era a minha despedida de solteira, pelo que ver este filme com as três amigas-mais-queridas-que-alguém-pode-ter, teve TODO um significado muito especial...


Da segunda vez, voltei a emocionar-me e a chorar de tanto rir...

A consciencializar o valor da Amizade...

E dei comigo a pensar que sofro da síndrome de Charlotte: sou tão feliz que até tenho medo!

E também eu, como a Charlotte, posso dizer: "Thank you for being you!"

Quem dera...

Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós de precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem dera
Houvesse um canto pra se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade
Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete
E é tudo tão fugaz e tão breve
Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar
É tudo tão fugaz e tão breve
Como os reflexos da lua no rio
Tudo aquilo que se agarra já fugiu
É tudo tão fugaz e tão breve
Mafalda Veiga

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Então até amanhã...

... e desejo-vos muitas


Quero ver se antes de chegar a casa ainda ponho o dente numas destas...

Agora a sério

Esta foi a explicação oficial. Na verdade foi preciso um dia de Sao Martinho e ficarmos com o sitemeter quase em coma para percebermos que os amendoins fazem gases e que, derivados dessa situação, estavamos a afastar a clientela. E nós não queremos isso. Porque somos macacas mas macacas princesas e bem cheirosas. Vai daí demos-nos um banhinho para receber as visitas. E estamos taaaaaaaaaaooooo boneeeeeiiiiiitas!!!!

De cara lavada...

... e de rabo no ar!!!

Como se vê pelo nosso novo cabeçalho, eles andem aí...
Pelos telhados, águas-furtadas e sótãos do mundo mundial e arredores!!!!

E quem não os tem - aos macaquinhos no sótão - que atire a primeira pedra!
Mas cuidado, não vão os vossos telhados ser de vidro...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Para quem ainda acredita no príncipe encantado...

É tudo uma questão de recursos... :-))))))))

A Coleccionadora de Ilusões - Chris Bohjalian


Ontem tive que terminar este livro que me acompanhou durante o fim de semana.
Aconselho vivamente!!

Só para que tenham uma ideia... este livro conta-nos a história de Laurel Estabrook que é atacada durante um passeio de bicicleta e a partir daqui a sua vida muda por completo.
Dedica-se à fotografia e começa a trabalhar num refúgio para os sem-abrigo, onde conhece Bobbie Crocker, um doente mental que tem uma caixa de fotografias que não deixa ninguém ver...
Após a morte deste, Laurel fica fascinada pela vida do sem-abrigo e pelas suas fotografias, tornando-se mesmo uma verdadeira obsessão que nos transporta para um thriller literário repleto de personagens complexas e atraentes... no final... aquele twist que nos encanta. E mais não digo! Leiam... vale a pena!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Não é preciso dizer mais nada pois não?

Ora vejam...

Tenho o prazer de vos apresentar...

...mais uma música que está no meu top!!! É tãooo Bôônitaaaaa...
Muito Obrigado Ideafix por me teres dado a conhecer este senhor! :)

Vê este vídeo: Lost Without You

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

4 Pudins!

Ricardo Araújo Pereira also rules!



Já que estamos numa onda política, aqui fica a entrevista do ano!

Afinal podemos



Podia dizer tanta coisa, mas só consigo pensar: "afinal podemos".

Num mundo virado do avesso, este homem fez tanta gente acreditar. Não é tudo, mas sem acreditar não vamos a lado nenhum e não há nada pior do que sentir que tudo está perdido e que não há nada a fazer.

Acredito que a esperança que o mundo se permitiu sentir com Obama pode mudar o mundo, ou pelo menos abaná-lo.

Hoje estou feliz. Porque parece que afinal acreditamos que podemos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008