quinta-feira, 2 de abril de 2009

Quem fala assim... tem as costas quentes (e uma agenda escondida)


“A nossa posição é muito clara: se houver qualquer legislação que seja contrária à nossa posição, o que tem que acontecer é mudarem a legislação”

João Cordeiro, a propósito da medida lançada ontem pela Associação Nacional de Farmácias: a substituição de medicamentos de marca por genéricos, mesmo quando o médico não o autoriza nas receitas.

O motivo parece nobre:
"Vamos informar o doente do preço do medicamento que foi prescrito pelo médico, dar-lhe conhecimento que o médico não autorizou a substituição e dar-lhe a possibilidade de ser dispensado o medicamento genérico mais barato e o doente assina a receita. Na nossa óptica não é uma ilegalidade, é uma obrigação nossa”, disse João Cordeiro, adiantando que "mais de 200 mil doentes deixaram de comprar medicamentos nos últimos tempos, por não poderem pagá-los".
Mas, não podemos esquecer que, em muitas situações existem genéricos com exactamente o mesmo preço do medicamento de marca. Assim, transfere-se o poder da escolha para as farmácias. E porquê? Porque a ANF também pretende entrar no negócio dos genéricos...

Lá se vai a máscara de Robin dos Bosques...

Sem comentários: