Aprendemos fundo a seriedade. Agora, com trinta e seis anos, apenas peço ao tempo, que os meus filhos não conheçam tantos enforcados como nós conhecemos. Ao longe, comparando a sua tragédia com a infância, sei que todos eles estavam errados: nada está tão emaranhado e nada tem tantos espinhos. Nem as balsas, cravadas na terra. Basta levantar o olhar, basta levantar o olhar: o céu.Crónica de José Luís Peixoto, in Visão, 14 de Julho
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