quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

"essas coisas que tu agora comes"

é assim que a minha mãe, mas principalmente a minha avó (quase com 92), se refere às mudanças que tenho vindo a imprimir à minha alimentação. como estou mais magra (quer dizer, estou no meu peso normal, é preciso não esquecer que há bem pouco tempo estava grávida e não gorda!) e tenho (sempre tive!!) olheiras, acham logo que estou "com mau ar" ou "doente" e não há como fazê-las ver que não ando a comer "só sementes", que na realidade como de tudo e de forma muito equilibrada. 
A máxima tem sido: o que antes era regra, hoje é exceção. Acho que a grande mudança tem sido ao pequeno-almoço: deixei de enfardar folhados de salsicha, pães com chouriço, empadas ou merendas com meia-de-leite (com açúcar!) e rendi-me à diversificação alimentar na primeira refeição da manhã, cortando radicalmente com o leite e com o açúcar. E as diferenças em termos de bem-estar e energia são notórias. 
Há, efetivamente, uma série de alimentos que não faziam parte da minha dieta até há bem pouco tempo (e que hoje estão muito em voga e bem que podia ser mais baratos), mas que só vieram acrescentar valor do ponto de vista nutritivo ao meu dia-a-dia. A título de exemplo: abacate, aveia, tâmaras medjool, tapioca, lentilhas, arroz integral, feijão mungo, espelta, trigo sarraceno, quinoa, quark, bebidas vegetais, frutos secos e sementes no geral. 
Tenho uma grande vantagem que é não ser esquisita e gostar de praticamente tudo: o que é válido para o bem e para o mal. Volto a dizer (mãe, estás a ler-me?) que continuo a comer de tudo! Mas com muito mais moderação e bom senso. Não faço parte de nenhuma seita e não tenciono pregar a palavra, a sério, é só vontade de continuar a sentir-me bem, por dentro e por fora.

1 comentário:

Cátia Santos disse...

👏👏👏
Ai as mães e as avozinhas!!!!!!! 😍