terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Leggings
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Três dias, três filmes...
Depois de um Natal atípico (nomeadamente por causa do sol magnífico que brilhou durante todo o dia 25), seguiram-se três dias de ronha descomunal (fortemente incentivada pela chuva e frio deprimentes que se fizeram sentir), alternadamente passados entre a cama e o sofá...
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Se entretanto já não nos virmos...
FELIZ NATAL
Neste Natal, quero armar uma árvore
dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de
presentes, os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e de perto. Os antigos e
os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados
e os que às vezes ficam esquecidos.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Oooooo tempo, volta pra trás...
Segunda-feira. 20h. Neura. Convenci-me que o que me fazia mesmo bem era ir ao ginásio. Tudo corria bem até, enquanto hesitava entre o peso de 1 kg e o de 1,001 kg, ter ouvido a professora dizer:
"Vá meninas, carreguem no peso porque agora é o exercício de bíceps e aqui nós batemos os homens! É verdade, está provado científicamente, é a genética: as mulheres suportam mais peso com os bíceps do que os homens porque foram feitas para carregar os bebés. Não sabiam, pois não??Ah pois é! É a genética!"
Ainda tive medo de ser linchada por áquela hora não estar em casa a fazer o jantar ao marido. Na dúvida optei pelo peso mais leve para conseguir fugir mais depressa.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
10 em 1
Porque hoje o dia me está a correr mesmo mal...
Porque vem aí o fds...
Porque rir é mesmo o melhor remédio...
E porque me apetece bater o recorde do maior post alguma vez publicado neste estaminé...
Tomem lá uns comics para desanuviar um bocadinho!
Porque vem aí o fds...
Porque rir é mesmo o melhor remédio...
E porque me apetece bater o recorde do maior post alguma vez publicado neste estaminé...
Tomem lá uns comics para desanuviar um bocadinho!
Eu devia ter desconfiado...
... que o facto de o despertador não ter tocado esta manhã (e eu ter acordado quase 2 horas depois do previsto) só podia ser um sinal de que o dia não me ia correr de feição.
O Natal chegou ao Quartel!
Ontem eu e o macacãozão estivemos até às tantas da manhã a montar a nossa primeira árvore de Natal.
Depois de perceber que as luzinhas afinal não piscam, de gastar um carrinho de linhas em bolas e enfeites e de ficar com brilhozinhos espalhados pelo corpo, pela roupa e pela casa inteira... até que a nossa arvorezinha não ficou nada mal.
* Maninha, lembrei-me das nossas verdadeiras maratonas a montar a nossa árvore de Natal.
Tive saudades... saudades de te chatear por causa das luzes e das fitas (sabendo que só tu é que eras capaz de por aquilo bem, de forma a ficar bonito! Mas mesmo assim mandava palpites...!!) Saudades das nossas parvoíces... saudades dos enfeites e bolas de sempre, de há anos, com aquele cheiro característico ao roupeiro do corredor... É um Natal novo, o deste ano, diferente, é certo! Mas tenho a certeza que será um Natal feliz!
Tive saudades... saudades de te chatear por causa das luzes e das fitas (sabendo que só tu é que eras capaz de por aquilo bem, de forma a ficar bonito! Mas mesmo assim mandava palpites...!!) Saudades das nossas parvoíces... saudades dos enfeites e bolas de sempre, de há anos, com aquele cheiro característico ao roupeiro do corredor... É um Natal novo, o deste ano, diferente, é certo! Mas tenho a certeza que será um Natal feliz!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Estava aqui a pensar...
... que ainda só houve uma única vez em que me aconteceu gostar mais de ver um filme, do que de ler o livro em que foi inspirado. O caso deu-se com a longa-metragem O Amante, de Jean-Jacques Annaud, baseada na obra O Amante da China do Norte, de Marguerite Duras.
Por isso ainda não fui ver o Ensaio sobre a Cegueira (está bem que é do Fernando Meirelles!) e tão cedo não me sinto preparada para ver O Véu Pintado (é verdade que tem o Edward Norton!!), um dos poucos livros que me fez chorar a valer e que li, de uma assentada só, numa chuvosa tarde de Inverno.
E vocês?
No geral, gostam mais dos livros ou dos filmes?
Por isso ainda não fui ver o Ensaio sobre a Cegueira (está bem que é do Fernando Meirelles!) e tão cedo não me sinto preparada para ver O Véu Pintado (é verdade que tem o Edward Norton!!), um dos poucos livros que me fez chorar a valer e que li, de uma assentada só, numa chuvosa tarde de Inverno.
E vocês?
No geral, gostam mais dos livros ou dos filmes?
Man in the dark, Paul Auster*
I am alone in the dark, turning the world around in my head as I struggle through another bout of insomnia, another white night in the great American wilderness. Upstairs, my daughter and granddaughter are asleep in their bedrooms, each one alone as well, the forty-seven-year-old Miriam, my only child, who has slept alone for the past five years, and the twenty-three-year-old Katya, Miriam's only child, who used to sleep with a young man named Titus Small, but Titus is dead now, and Katya sleeps alone with her broken heart.
*A julgar pelo primeiro parágrafo (as únicas linhas que li até agora), promete...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Imortais
Porque há músicas que fazem todo o sentido, porque há letras que nos arrepiam, porque há melodias que não nos saem do ouvido...
Aqui partilho mais uma música que me inspira...
Imortais
Composição: Mafalda Veiga
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir
Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou
Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Aqui partilho mais uma música que me inspira...
Imortais
Composição: Mafalda Veiga
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir
Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou
Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Para não se sentirem info-excluídos
E porque diz que é um link útil para quem trabalha em comunicação e media (vulgo, pessoal que escreve umas coisas...)
FDS - Fragmentos #2
As frases mais ouvidas:
Macaca - "Isto é tudo encenado!"
Macaca grava-por-cima - "Eu por acaso já tinha pensado nisso."
Macaca - "Isto é tudo encenado!"
Macaca grava-por-cima - "Eu por acaso já tinha pensado nisso."
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Crónica de um fds (prolongado) anunciado
Macaca bzana e Rosa estão, neste momento, a levantar voo em direcção a:
À espera delas está a Macaca e, segundo informações de última hora, uns farrapitos brancos que caem do céu...
Amanhã, ao final do dia, macaca grava-por-cima e macacãozão juntam-se às comemorações pré-natalícias na região centro-europeia.
Com neve ou sem ela, com mais ou menos graus centígrados, está prometida uma grande macacada!!!
Voltaremos a este assunto sempre que assim se justifique...
Amanhã, ao final do dia, macaca grava-por-cima e macacãozão juntam-se às comemorações pré-natalícias na região centro-europeia.
Com neve ou sem ela, com mais ou menos graus centígrados, está prometida uma grande macacada!!!
Voltaremos a este assunto sempre que assim se justifique...
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Mumbombaim
Mumbai ou Bombaim? Bombai ou Mumbaim? Ou Bumba-aí?Ou Mombaqui?
Acho particularmente delicioso quando a actualidade de repente tem de centrar todas as atenções numa localidade cujo nome desconhece. Dá sempre resultados divertidos e é particularmente sádico ver a forma como os jornalistas chutam para canto ou fingem que não reparam porque assim pode ser que mais ninguém repare ou apenas como, assumida e simplesmente, dão bronca.
Querem exemplos? Espreitem o artigo de hoje do Público sobre os ataques na capital financeira da Índia (exemplo de chutar para canto). A jornalista começa por referir "Mumbai [o actual nome de Bombaim]" e a partir daí vai saltitando de um para o outro qual elefante de nenúfar em nenúfar. Tá mal. Tá errado. Ou um outro, agora os dois? Isto é o quê? Risque a opção correcta? Un-do-li-tá? Públicozinho, só te temos a ti *, marca a diferença por favor. E pela positiva, já agora.
E já agora, o serviço público:
"Em 1995, o governo local repudiou a versão oficial inglesa do nome da cidade (Bombay) em favor da forma oficial marata मुंबई, transcrita como Mumbai (...).
Alguns argumentam que a forma inglesa Bombay (e, por conseguinte, a portuguesa Bombaim) representa uma atitude colonialista dos anglófonos e dos lusófonos, que teriam criado os termos Bombay e Bombaim, ao arrepio das formas nativas para o local. Os defensores da forma Bombaim em português salientam (...) que as versões Bombay e Bombaim são apenas adaptações da forma original marata (Mumbai), da mesma maneira que as línguas inglesa e portuguesa adaptaram para si o topónimo italiano Firenze (Florence e Florença, respectivamente), sem que se cogitasse de colonialismo neste caso."
Recordo ainda que algo semelhante se passou com Pequim, quando pediu oficialmente ao mundo mundial que adoptasse a forma Beijing em vez de Pequim (ou Pekin, Péquin, etc). O pedido fica feita mas cabe aos países decidir se o aceitam ou não, em função das regras e características da respectiva língua. Não vejo motivo para ser diferente neste caso, o problema é que mais uma vez ninguém decide nada na língua portuguesa - a não ser os brasileiros, claro está.
* E ao Expresso, claro...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Notas soltas sobre a minha incurável relação de amor/ódio com o Natal
Não é fácil de explicar...
E o próximo mês não vai ser fácil...
Há momentos em que me apetece enfeitar a casa toda, comer bolo-rei, aprender a fazer filhoses e azevias... E depois há os momentos em que o simples acto de olhar para uma montra se torna doloroso!
Não sou daquelas pessoas que adoram o Natal, que deliram com as iluminações, que vão em romaria ver a ávore de Natal da Zon (este ano é da Zon, não é?), mas também não me posso descrever como uma daquelas pessoas que só de ouvirem a palavra Natal têm q ir a correr para o psicólogo (ATENÇÃO: não tenho nada contra esta classe profissional! Que a minha rica mãezinha até fazia muita questão que eu tivesse estudado Psicologia...).
É uma relação de amor/ódio esta que desenvolvi com o Natal, como todos o conhecemos. E não há muito a fazer... Apenas esperar que passe... O Natal, e não o meu dilema, porque esse sei que já não se resolve!
E o próximo mês não vai ser fácil...
Há momentos em que me apetece enfeitar a casa toda, comer bolo-rei, aprender a fazer filhoses e azevias... E depois há os momentos em que o simples acto de olhar para uma montra se torna doloroso!
Não sou daquelas pessoas que adoram o Natal, que deliram com as iluminações, que vão em romaria ver a ávore de Natal da Zon (este ano é da Zon, não é?), mas também não me posso descrever como uma daquelas pessoas que só de ouvirem a palavra Natal têm q ir a correr para o psicólogo (ATENÇÃO: não tenho nada contra esta classe profissional! Que a minha rica mãezinha até fazia muita questão que eu tivesse estudado Psicologia...).
É uma relação de amor/ódio esta que desenvolvi com o Natal, como todos o conhecemos. E não há muito a fazer... Apenas esperar que passe... O Natal, e não o meu dilema, porque esse sei que já não se resolve!
Dos abraços...
Um atraso matinal não é, por norma, agradável, nem sinal de que o dia vai correr bem...
Mas, por vezes, alterar a nossa rotina, nem que seja por alguns minutos, permite-nos viver momentos especiais e boas coincidências.
Hoje foi um desses dias... Entrei esbaforida na primeira carruagem do metro, depois de o maquinista me ter visto a descer as escadas a correr e ter amavelmente esperado por mim. Ainda nem tinha recuperado o fôlego quando me apercebi que a pessoa que acabara de empurrar para evitar ficar esmagada entre as portas era a I.S.
A I.S. é uma daquelas amigas que mesmo quando estamos muito tempo sem nos ver, a cumplicidade está sempre lá, e preenche-nos de uma maneira incrível! A I.S. é uma amiga com quem troco sempre um daqueles abraços que nos aquece, mesmo numa manhã fria como a de hoje.
Gosto de abraços, gosto do teu abraço I.S.!
Mas, por vezes, alterar a nossa rotina, nem que seja por alguns minutos, permite-nos viver momentos especiais e boas coincidências.
Hoje foi um desses dias... Entrei esbaforida na primeira carruagem do metro, depois de o maquinista me ter visto a descer as escadas a correr e ter amavelmente esperado por mim. Ainda nem tinha recuperado o fôlego quando me apercebi que a pessoa que acabara de empurrar para evitar ficar esmagada entre as portas era a I.S.
A I.S. é uma daquelas amigas que mesmo quando estamos muito tempo sem nos ver, a cumplicidade está sempre lá, e preenche-nos de uma maneira incrível! A I.S. é uma amiga com quem troco sempre um daqueles abraços que nos aquece, mesmo numa manhã fria como a de hoje.
Gosto de abraços, gosto do teu abraço I.S.!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A Ilha dos Amores Infinitos - Daína Chaviano
E assim ficamos um pouco mais preenchidos... é o que sinto sempre que termino um livro.
Desta vez, não vou falar da história (porque corria o risco da Macaca distorcer tudo), vou apenas dizer que gostei muito.
Obrigado Ideafix pelo belo presente de aniversário e por me teres dado a conhecer Daína Chaviano.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Alzheimer auto-induzido
Passar dois dias inteiros a escrever (pensar, sonhar e respirar) sobre Alzheimer, neuropsicologia, medicamentos anticolinesterásicos, demências e gerontopsiquiatria...
... é para esquecer!!!
... é para esquecer!!!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Em piloto automático
Há dias em que os temas que temos em mãos são tão interessantes e nos dão tanto prazer, que fazer uma notícia, um artigo ou uma reportagem não é simplesmente trabalhar... É escrever, é investigar, é interpretar, é ficarmos irremediavelmente zangados ou estupidamente felizes... É sentir!! É gostarmos e termos orgulho daquilo que fazemos!
E depois, há ou outros... Os dias em que ligamos o piloto automático e escrevemos por escrever, sem alma, sem magia, em que o martelar das teclas não é mais do que um ritmo mecânico e sem sentido... Hoje é um desses dias. Esta é uma dessas semanas...
E depois, há ou outros... Os dias em que ligamos o piloto automático e escrevemos por escrever, sem alma, sem magia, em que o martelar das teclas não é mais do que um ritmo mecânico e sem sentido... Hoje é um desses dias. Esta é uma dessas semanas...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Falling Down
Falling Down, Joel Schumacher, 1993
"An unemployed defense worker frustrated with the various flaws he sees in society, begins to psychotically and violently lash out against them."
Lembro-me de ter visto este filme há mais de 15 anos. Não recordo os pormenores da história mas não esqueci a sensação de que aquilo podia acontecer a qualquer um. Um homem normal que um dia se passa com a injustiça da sociedade e começa a reagir à medida. Toca de encher de balas tudo o que lhe parece intolerável e que se fartou de suportar.
Ora e porque é que me lembrei disto agora, estarão vocês a pensar enquanto fecham a porta de casa a sete chaves e vão vestir o colete à prova de bala?
Estava eu à procura do NIB da minha conta bancária quando resolvi, estupidamente (PUM PUM PUM) consultar a "situação" do meu empréstimo, que contraí (sim, o mesmo verbo que se usa para as doenças) há precisamente 3 anos. Não querendo estar a escarrapachar a minha desgraça, posso dizer que descobri que estou neste momento a pagar a abater a anorética quantia de 50euros mensais. O resto são jurinhos. Money, money, money do meu suorzinho para o banquinho. O valor que me ROUBAM da conta todos os meses é na verdade 17 vezes superior ao que eu estou a abater. Em 3 anos de 17x50 abati 2000 euros de uma dívida que estará paga quando tiver bisnetos. E o meu país deixa. E o meu país dá-lhes a mão quando eles se vão abaixo.
Quando é que os bancos começaram a poder chular vergonhosamente as pessoas com o aval do Estado? Estamos a falar de uma casa, um bem essencial para que eu possa viver, trabalhar, produzir e contribuir para a sociedade. Quando é que se decidiu que era normal cerca de 80% da população (os outros 20% são donos de bancos que chulam os restantes 80%) viver com a corda na garganta por um bem essencial? Pior!!!Viver com a corda na garganta e com um pézinho dos bancos a empurrar para baixo a vida toda.
Chupistas. Depois não se admirem.
Lembro-me de ter visto este filme há mais de 15 anos. Não recordo os pormenores da história mas não esqueci a sensação de que aquilo podia acontecer a qualquer um. Um homem normal que um dia se passa com a injustiça da sociedade e começa a reagir à medida. Toca de encher de balas tudo o que lhe parece intolerável e que se fartou de suportar.
Ora e porque é que me lembrei disto agora, estarão vocês a pensar enquanto fecham a porta de casa a sete chaves e vão vestir o colete à prova de bala?
Estava eu à procura do NIB da minha conta bancária quando resolvi, estupidamente (PUM PUM PUM) consultar a "situação" do meu empréstimo, que contraí (sim, o mesmo verbo que se usa para as doenças) há precisamente 3 anos. Não querendo estar a escarrapachar a minha desgraça, posso dizer que descobri que estou neste momento a pagar a abater a anorética quantia de 50euros mensais. O resto são jurinhos. Money, money, money do meu suorzinho para o banquinho. O valor que me ROUBAM da conta todos os meses é na verdade 17 vezes superior ao que eu estou a abater. Em 3 anos de 17x50 abati 2000 euros de uma dívida que estará paga quando tiver bisnetos. E o meu país deixa. E o meu país dá-lhes a mão quando eles se vão abaixo.
Quando é que os bancos começaram a poder chular vergonhosamente as pessoas com o aval do Estado? Estamos a falar de uma casa, um bem essencial para que eu possa viver, trabalhar, produzir e contribuir para a sociedade. Quando é que se decidiu que era normal cerca de 80% da população (os outros 20% são donos de bancos que chulam os restantes 80%) viver com a corda na garganta por um bem essencial? Pior!!!Viver com a corda na garganta e com um pézinho dos bancos a empurrar para baixo a vida toda.
Chupistas. Depois não se admirem.
Subscrever:
Mensagens (Atom)