Afinal, porque ficamos tão satisfeitos quando encontramos uma nota esquecida no bolso do casaco ou uns trocos a tilintarem nos jeans prestes a entrarem na máquina de lavar roupa? Não nos pertencia já esse dinheiro?
E quem diz isso, diz, por exemplo, aquela compra fantástica que fizemos com um vale de cinco euros de desconto que, apenas por um mero pormenor, só era válido em compras superiores a 75 euros... Será que não nos apercebemos que não tínhamos qualquer necessidade de mais um casaco de malha preto ou de outra camisa branca no armário? Acaso consciencializamos que apenas entrámos na loja e gastámos aquele dinheiro todo porque fomos completamente manipulados por uma inteligente operação de marketing?
Não deixamos, no entanto, de ter prazer nestas pequenas pseudo conquistas. Vão-nos servindo de consolo... Que havemos de fazer?
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