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Mas como as relações mal acabadas acabam sempre por nos atazanar o juízo mais tarde ou mais cedo, os dvds com as séries completas da família Fisher começaram a passear lá por casa qual Nicole Kidman no Moulin Rouge a sussurrar "come and get me boys".
Resisti, mas durante pouco tempo. Recomecei. Deprimi-me. Disse nunca mais. Never say never, you fool. Ontem lá estava eu outra vez, de olhos esbugalhados, já vermelhos da tensão, ruguinhas marcadas no meio da testa por cima do nariz, enrolada no cobertor a media luz, a segurar uma mão tão absorvida como eu.
E antes de adormecer a conversa inevitável. Um dia, quando menos esperamos, acaba tudo. Como carregar o peso desta certeza? Onde é que encontramos o equilíbrio entre, por um lado, o medo de que esse dia seja hoje ou amanhã e o desespero de viver tudo o que desejamos, dizer tudo o queremos e precisamos e, por outro, a consciência de que é insustentável viver assim?
"Everything. Everyone. Everywhere. Ends."
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3 comentários:
Um murro no estômago!
Nada como ver o Dr House em vez do Six Feet Under! Aprende-se a simplificar o que às vez parece excessivamente complicado quando vemos o Six Feet...E o mais incrível é que quando somos simples, directos e dizemos exactamente o que todos pensam passamos por agressivos...Boa House!
Macaca!!! Credo!!! Eu cá nunca fui muito com essa família cangalheira... De qualquer forma, a série até tem um timbre jocoso. Não era suposto pensares assim...
Porque a verdade é mesmo essa, acabamos de um dia para o outro, muitas vezes sem aviso. Que tal um bocadinho de "Clube dos Poetas Mortos", para veres a coisa pelo "bright side of life": Carpe diem!!! :)
Beijinhos e BOM DIA!!!
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