quinta-feira, 17 de maio de 2007

O amor é...

Cego.
Fogo que arde sem se ver.
F***do.

É isso tudo, na visão de alguns...

No entendimento de outros é quando a soma de 1+1 é igual a UM.
Pelo menos é assim que o G., de 6 anos, vê o amor.

O G. é irmão da J., minha afilhada e do macacãozão que, facciosismos à parte, é a menina mais bonita do universo e arredores.
Aqui há uns dias, os padrinhos foram jantar a casa dos compadres R. e B. e visitar a sua afilhada, de quase dois aninhos. Ultrapassada (em muito!) a hora do ó-ó dos mais pequenos, já ía longa a fita do G. para fugir à cama... Que não tinha sono, que queria brincar, que não tem ninguém com quem jogar playstation, porque a J. ainda não sabe... Que se sente muito sozinho... Isto tudo acompanhado de um choro, baba e ranho teatrais, dignos de um Óscar.
Eu e o macacãozão - já habituados às fitas de despedida do petiz, daquelas em que se agarra às portas do elevador e o pai tem que o ir puxar pelas pernas para voltar para dentro de casa -
prometemos voltar e brincar com ele e dizemos-lhe que "temos mesmo que ir embora" e que ainda ficam lá em casa a M. e o B. (um casal amigo) e que podem brincar mais um bocadinho com ele.
"Mas vocês são A PESSOA de quem eu gosto mais!!!!", remata.
Digam lá que não é amoroso? E assim se esquecem as birras, o mau comportamento e outras macaquices do puto...

2 comentários:

Anónimo disse...

LOL! Que lindo!

(Agora posso ser advogada do Diabo? Se calhar ainda não sabe conjugar muito bem os verbos e as pessoas e distinguir, sem errar, o singluar do plural... LOL!!! Brincadeirinha...)

macaca grava-por-cima disse...

Muito provavelmente é isso mesmo!! LOL